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PREFÁCIO

 

Nilton Stemp é um filósofo por natureza.

 

Ao longo dos anos tive a oportunidade de vê-lo divagar sobre questões complexas e explicá-las de forma simples, quase desconcertante, tamanha sua compreensão sobre o assunto em pauta.

 

No seu livro passeia pela história da humanidade, filosofando sobre o seu sentido. Indagada de onde viemos, para que e para onde vamos, embora demonstre a cada página que sabe ao que veio. Não é um livro de autoajuda, nem sobre fundamentos religiosos, mas fala da fé... Fé no homem, fé na vida, fé nos fatos, fé em Deus. Comparou, juntou e apresentou sinais Divinos se repetindo através do tempo para nos fazer parar para pensar. Chamou aten­ção para o propósito da vida e trata o cotidiano com reverência, lhe atribuindo o seu real valor, tanto é verdade que conectou de forma ordenada, lúdica, clara e avassaladora, o passado, o presente e o futuro. Pesquisou e citou crenças, rituais, mitos e fatos como sinais antigos e contemporâneos que podemos acreditar ou não, mas não devemos ignorá-los. Lendo estas páginas, novamente me senti desconcertada por perceber o quanto ainda somos cegos, o quanto ainda não quere­mos ouvir, muito menos fazer. Quiçá nossos governantes tenham a oportunidade de pensar sobre as questões que ele aqui aborda... Quem nos dera se lembrem do compromisso e da responsabilidade que o poder lhes concede e percebam que a oportunidade de somar ideias sem idealismos partidários não é agora, “é” ontem... Que com o poder e as possibilidades que detêm, deveriam fazer deste, o momento de cumprir e fazer cumprir, de promover a evolução mo­ral, intelectual e não mais o de ignorar e permitir que ainda existam a fome, falta de acesso a saúde e a educação. Engraçado é que sabem o quanto isto é importante e imprescindível, tanto é assim que são promessas repetidas anos, após anos, com certeza por saberem que esta promessa renova a esperança, e a fé, mas...

 

Quando Stemp fala da consciência que Deus nos deu e que nos permite separar o que vale do que não vale, nos remete ao motivo de estarmos aqui, ao significado do respeito a sabedoria do outro, a receita pra viver em paz cada um fazendo a sua parte, ao que real­mente significa amar ao próximo como a si mesmo. Nos faz lembrar que não estamos abandonados, que Deus não nos jogou num rio tempestuoso e disse: 'Se afoguem ou aprendam a nadar’ Ele nos acompanha, protege e manda SINAIS o tempo todo. Antes de iniciar seu livro, Stemp dedica uma página para ex­plicar porque o escreveu.

 

A princípio, achei o texto meio solto, não entendi seu real sentido, mas quando terminei a leitura do livro, tudo fez sentido. A razão para esta introdução foi a necessidade de explicar que foi uma partida de futebol realizada no dia 21 de junho de 1989, a princípio cheia de mística e “coincidências” que o levou a “sacar o grande lance”, deixando a bola craniana rolar no grama­do da consciência e o pensamento partiu em disparada sem limites de bandeiras em busca de algo maior, em busca de um sentido e de outras evidências, de outros sinais... E ele encontrou vários! Stemp colocou a bola na marca do pênalti na grande jogada da vida. Quem quiser que a chute para o gol, mas será preciso além de preparo físico, também o intelectual e moral, pois nascemos para ser­mos gloriosos, para jogarmos a melhor partida e no final comemorar­mos bebendo na taça de Deus, uniformizados com a veste dos anjos. Stemp fez a sua parte, se antenou aos sinais, e, mais que isto, compartilhou conosco toda esta expectativa de um dia seguirmos o caminho que nos leva de volta até Deus.

 

Obrigada

 

Solange Maria

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