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Nervo exposto

 

Tudo começou assim:

 

- (Decora bem esta imagem, porque pra onde vocês vão mudar, ele vai morrer.)

 

Caramba, eu só tinha 8 ou 9 anos... Não dava para entender o que estava acontecendo, mas eu olhei para meu pai e decorei aquela cena. Pouco depois nós mudamos e uns 4 anos depois ele morreria.

 

Depois veio essa:

 

- (Não dê esta caixa de bombom para a Edna, dê para a sua mãe porque será a última coisa que você dará a ela.)

 

Eu ainda não tinha sacado direito, mas obedeci. Fui na casa da minha irmã, dei o bombom pra minha coroa e no dia seguinte ela faleceu.

 

Então eu já sabia que alguém ou alguma coisa falava comigo, me orientava, me ajudava. Até que um dia:

 

- (Vai acontecer uma coisa horrível que vai mudar a vida de vocês.)

 

Eu cheguei em casa, comentei com minha ex e com meu enteado, José Carlos. 3 horas depois ele seria assassinado.

 

E porque eu estou contando isso agora? É para vocês entenderem que há uma diferença muito clara entre ouvir vozes e ouvir "uma" voz. Quem ouve vozes é maluco! Eu ouço UMA voz. É diferente!!!

 

Falando sério agora.

 

Ela vem me orientando faz tempo e eu nem sei direito quem ou o que é, mas se está me ajudando, é de Deus!

 

Quando escrevi Predestinação Celestial, foi ela que me deu a indicação certa para começar a escrever e aí veio o lance da Fiat com placa 2112 que eu também já contei. Coincidência? Não sei. É muita pra ser. Eu interpretei aquilo como um "vai lá, você está no caminho certo!"

 

Depois escrevi Os Doze Passos de Carlito, que fala um pouco desta relação, mas o foco é o clube de General Severiano. Foram tantos problemas, tantas dores de cabeça com a Editora que mais uma vez eu desisti de fazer lançamento. Mas o livro saiu, está no site e tudo. Cheio de erros, mas está. Fazer o quê.

 

O fato é que eu jurei que não escreveria mais, é muita dor de cabeça!

 

Mas tinha um porém... Um detalhe que martelava na minha cabeça. Em Predestinação Celestial expliquei o mistério das coincidências que envolvem o 12 e o 21.

 

12 x 12 = 144

21 x 21 = 441

 

Só que esta coincidência que envolve a inversão dos números espelhados também ocorre com o 13!

 

Não ocorre com mais nenhum outro, 14, 15, 16, 17, 18 e 19. Mas com o 13 acontece!

 

13 x 13 = 169

31 x 31 = 961

 

Várias vezes, umas 5 ou 7, não lembro, eu pensei: Caramba... O que isto quer dizer?

 

E ele (ou ela, não sei) me dizia:

 

- (Uma hora você vai ter que falar sobre isso...)

 

E eu não queria falar sobre o 13, porque o 13 me remete a Zagallo que me remete ao clube da beira da Lagoa... E eu não queria falar sobre este clube. 

 

Quando leu Predestinação, a Sol disse que eu vinha bem, a coisa vinha bem e tal, de repente eu pegava a bandeira do Botafogo e saia gritando FOGO, FOGO, FOGOOOO!!!!

 

Então eu me recusava a falar sobre o 13 para não ter que falar sobre o "outro" clube... Eu queria falar era sobre o Botafogo!

 

Mas vinha sempre na minha mente aquele aviso:

 

- (Não adianta, você vai ter que falar sobre isso.)

 

Como se eu tivesse com medo de dentista (que hilário, um dentista...) e soubesse que nervo exposto é uma merda, estava sendo avisado de que uma hora teria que tratar aquele "problema"!

 

Até que num sábado, estava eu tomando meu café da manhã e começa a passar no canal H2 um programa, BATALHA DOS DEUSES - AMÉRICA LATINA. E o episódio daquele dia era sobre dois irmãos gêmeos, da mitologia maia.

 

Eu já tinha falado tudo sobre os maias, não havia mais o que dizer, quando então...

 

- (Assiste...)

 

Caramba, eu já falei sobre os maias em Predestinação, vou trocar de canal!

 

- (Assiste, vai...)

 

Assistir bosta nenhuma, já falei sobre os maias, não tem mais nada o que falar! Peguei o controle remoto para trocar de canal e ela quase gritou comigo:

 

- (ASSISTE !!!)

 

Pxta merda, que saco! Detesto ter que fazer algo que não quero. Joguei o controle na cama e disse:

 

- Tá, vou assistir essa bosta!

 

Pronto... Caiu minha ficha! Tudo veio como uma avalanche e o número 13 passou a fazer sentido. Era isso que ele (ou ela) queria que eu soubesse, era sobre isso que eu tinha que falar e, infelizmente, teria que falar sobre o clube adversário!

 

Entenderam agora porque tem o escudo deles na capa? Pois é. Eu não queria também. Está incomodando vocês, náo está? A mim também. Mas é o que tem que ser e eu estou aqui só pra ser o portador disso!

 

Mas não ficou barato não... Ah, eu não ia deixar barato! A capa eu mandei tirar a orelha, só saiu inteiro o escudo do Botafogo! E no miolo, com certeza, eu tirei um sarro ou outro. Uma alfinetada aqui, outra alí...

 

Eu falei o que tinha que falar, mas alfinetei!

 

Hoje eu entendo porque fui avisado em diversas ocasiões sobre fatos que iriam acontecer comigo, como nos 3 exemplos que contei no início. Era para dar "credibilidade".

 

Daria outro livro (não, chega!!!) se eu fosse contar tudo o que aconteceu comigo envolvendo este "contato", mas o fato é que a intenção era essa... Mostrar que não era "coisa da minha cabeça", era real, como foi real o caso envolvendo nosso amigo Luis Sergio Cunha, quando se safou de se espatifar na Serra de Petrópolis quando foi orientado a não entrar num avião da VASP.

 

Quando vocês lerem Deuses em Jogo vão entender muita coisa, inclusive sobre porque há coisas que só acontecem ao Botafogo. Mas por enquanto podem se contentar em saber o porque do escudo do clube da Beira da Lagoa na capa de um livro que tem o Botafogo como tema.

 

Como fala meu amigo Marco Andrade, NADA É POR ACASO!

 

Um abraço do Stemp e da Luana Carolina!

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