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O Passageiro 21

Eu tenho um Oráculo.

Já comentei sobre isso com várias pessoas, é algo extraordinário, mas que acontece com muitas pessoas.

Consta que Wernher Von Braun também tinha, assim como Joana d´Arc, Albert Einstein e até Nikola Tesla tinham seus "orientadores", ou coisa lá que seja.

Eu tenho e conheci através do site Canal Botafogo um grande sujeito que também tem.

 

Luiz Sergio Cunha é um homem sério, ilibado e muito culto. E eu tive a honra de ter sido prefaciado por ele em um dos meus livros.

Entre várias histórias que ele conta, a mais impressionante é esta, à qual reproduzo na íntegra, nesta página em sua homenagem:

Eu era engenheiro da CHESF e fui à São Paulo para uma reunião sobre as comportas da Usina de Moxoto, que seriam fabricadas pela Bardella, cuja sede ficava na Av Rudge.

Cheguei em São Paulo na segunda, com passagem de retorno marcada para o voo da ponte aérea da 4ª feira, às 20:30 horas.

 

A reunião transcorreu por toda a terça-feira e se encerrou na quarta feira no meio da tarde, e apesar de cedo, tomei o rumo de Congonhas [o aeroporto] onde matei o tempo lendo o Jornal dos Sports e o Jornal do Brasil, que eram minhas leituras diárias.


Liguei para o meu Chefe, Coronel Davi, que era engenheiro eletricista militar, avisando que tudo tinha ocorrido de forma satisfatória e que estava voltando para o Rio, no voo das 20:30 horas.


Fiz o check-in e fiquei aguardando a chamada com minha bagagem de mão, pois estava com o mesmo terno e só levei muda de roupas íntimas e de camisas sociais.


Naquela época não havia essa coisa de pegar ônibus e tanto o embarque como o desembarque era feito a pé, pela faixa estabelecida para isso [na pista].


Os lugares eram marcados e fui com os demais passageiros em direção ao avião, quando escutei uma voz na minha consciência, me dizendo para não embarcar.


Dei de ombros, achando que estava impressionado e continuei caminhando no rumo do avião.


No meio do trajeto, ouço novamente a voz me dizendo para não embarcar e teimoso, continuei andando e se formou uma fila para entregar o ticket de embarque na escada do avião e aí a voz me veio mais contundente, dizendo para eu não embarcar!


Fui até a funcionária e lhe expliquei que não iria mais embarcar e ela contrariada ainda argumentou que não era possível, pois as bagagens já haviam sido embarcadas.


Lhe disse que só tinha aquela valise de mão e ela com má vontade, me colocou de lado.


Retornamos para o interior do aeroporto, ela caminhando bem ligeiro e de cara amarrada.


Lá chegando, troquei meu voo para o das 6:30 horas da manhã da quinta-feira, peguei um táxi e dei entrada de novo no hotel e pedi para me acordarem às 4:00 horas da manhã.


Não dormi bem, pois não entendia o que tinha acabado de fazer!


O voo para o Rio foi tranquilo e chegando no Santos Dumont, resolvi ir em casa trocar o terno de 3 dias e lá chegando, tomei outro banho, troquei de terno e fui para a sede da CHESF, que era na Visconde de Inhaúma.


Lá chegando, estranhei as portas das seções fechadas e quando abri a da minha, havia um mundaréu de pessoas, que vibraram com a minha aparição e eu achei que tinha ganho na loteca e não sabia!


Quando me contaram o que havia acontecido e que o avião já havia sido localizado em Pedro do Rio, próximo a Petrópolis, que conheço bem, pois me formei naquela cidade, fui acometido de um imenso desarranjo intestinal.

É comum isso me acontecer e outra vezes em outras circunstâncias aconteceram e como espírita e estudioso da questão, posso lhes afirmar que independente de crenças, existe uma faculdade chamada mediunidade que nos é atribuída para trabalharmos com ela na ajuda do nosso próximo.


Várias são suas formas, como a de vidência, a auditiva, a de psicografia, a de cura e etc...

 

Muitas pessoas me dizem que não acreditam, pois para isso seria necessário verem, numa posição de São Tomé... Eu lhes respondo que eles não deviam acreditar em Deus e em tantos espíritos evoluídos que por aqui passaram em missão de esclarecimentos, como ocorre com a maioria dos santos católicos.

Há registros e várias testemunhas vivas desse acontecimento, que vivenciaram essa minha história, principalmente familiares e colegas de minha amada CHESF.

Acredite quem quiser!

Abraços,

Luiz Sergio Cunha

A seguir, reproduzo algumas matérias veiculadas referentes à este acidente:

Data: 12.04.1972

Hora: 21h26min

 

Aeronave: NAMC YS-11A-211 “Samurai

Operadora: VASP - Viação Aérea São Paulo

Prefixo: PP-SMI

Número de Série: 2059

Primeiro voo: 1968

Tripulantes: 4

Passageiros: 21

Partida: Aeroporto de Congonhas (CGH/SBSP), São Paulo, SP

Destino: Aeroporto Santos Dumont (SDU/SBRJ), Rio de Janeiro, RJ

 

Local da ocorrência: Petrópolis, RJ

 

Fatalidades: os 25 ocupantes: 4 tripulantes e 21 passageiros

Note que na "Ficha Técnica" contam 21 passageiros, mas na matéria do jornal são 20! 

 

Isto se deu porque o Cunha já havia feito o Check-in, mas não embarcou... Desta forma, ele fora o "Passageiro 21", a vigésima primeira vítima que foi sem nunca ter sido!

Passageiro 21, do dia 12, do voo que se acidentou às 21 horas!

 

E "Samurai" tem 7 letras!

Esclareço que não sou espírita, mas imagino que estes "eventos" devam ter alguma razão de ser.

Acredito no  LS Cunha, pois desde minha infância testemunhei certos acontecimentos deste tipo, e que não modificam de forma alguma a minha fé, só reforçam a certeza de que não estamos sós!

Em tempo: 

- Mas é claro que o "iluminado" LS Cunha é Botafogo! 

Com certeza ele é!

Adendo:

 

Após a publicação deste artigo, meu amigo LS Cunha esclareceu alguns pontos:

 

  1. Por causa do receio que ele teve de embarcar, foi um dos últimos da fila a ir em direção ao avião, sendo assim, independente da poltrona que havia reservado, ele acabou mesmo sendo o 21º passageiro;

  2. No dia seguinte algumas emissoras de Rádio e TV o procuraram para uma entrevista, mas ele se recusou porque na verdade, a “ficha” ainda não tinha caído;

  3. Outra pessoa deixou de embarcar, um americano, que ao encontrar com amigos resolveu trocar de voo, mas ele não chegou a fazer o check-in.

  4. E o mais importante, após este “quase” sinistro, Cunha ainda foi pai mais 5 vezes.

 

 

Eu tenho a consciência de que alguns amigos evangélicos vão dizer que esta “voz” era a do demônio, que ao fazer o bem insiste em se tornar um “anjo de luz”.

 

Particularmente eu acredito que, tal qual minha Sol costuma dizer, Deus não nos colocou aqui e nos deixou vagar num “cada um por si” existencial. Eu acredito em anjos. Acredito que Deus de alguma forma, por alguma razão, intercede por algumas pessoas para que a história possa se desenrolar conforme o planejado.

 

É assim desde o início de nossa jornada, basta olhar nas escrituras...

 

Um dia nós vamos descobrir o motivo de tudo, por ora, eu só consigo pensar que tudo é obra de um Deus que está de braços abertos esperando a volta do “filho pródigo”.

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